(Texto inspirado por esta postagem aqui, da página do Grandes Mulheres no Facebook)
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Coitada da gordinha
Postei este texto no meu perfil no Facebook, e como as pessoas quiseram ler, estou postando aqui pra ficar público. Mas vejam lá os comentários. Qualquer coisa de teor preconceituoso, grosseiro e mal-educado vai ser barrado sem dó.
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Diários da Rebeldia Doméstica 3
Ontem alguém decidiu passar uma peça de roupa porque não havia nenhuma.
"Tô ficando sem roupa. A Lilian não lava mais roupa."
Não lavo não, queridinho. Quem lava é a máquina. E se você não coloca a roupa dentro dela e liga, ela não vai trabalhar sozinha.
"Tô ficando sem roupa. A Lilian não lava mais roupa."
Não lavo não, queridinho. Quem lava é a máquina. E se você não coloca a roupa dentro dela e liga, ela não vai trabalhar sozinha.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Diário da Rebeldia Doméstica II
E então eu decidi que hoje é o dia da Lilian não limpar a casa.
Simples assim.
Saí cansada do trabalho, cheguei de manhã e tudo o que eu queria era dormir. Assim o fiz.
...porque tem coisa mais importante na vida do que ficar limpando casa.
Simples assim.
Saí cansada do trabalho, cheguei de manhã e tudo o que eu queria era dormir. Assim o fiz.
...porque tem coisa mais importante na vida do que ficar limpando casa.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
O que as pessoas dizem
Desde que fiquei só, tenho lido e ouvido muita coisa. Tenho, sobretudo, sentido muita coisa.
Começa por essa sensação de estar numa realidade paralela. Uma boa comparação seria dizer que, de repente, virei integrante da Caverna do Dragão. Estou vivendo com uma realidade que me foi imposta, que é impossível de se crer e absolutamente fantasiosa (para mim) e todos os dias tenho de matar algum monstro.
A diferença é que no mundo paralelo em que estou não tem um Mestre dos Magos para me confundir. Mas Vingadores, esses tem aos montes. E não tenho outros amigos para andar comigo nessa jornada pelo meu mundo imaginário.
Fora isso, tenho andado em looping nalguma espécie de montanha-russa. Tem os dias bons, que são os pontos altos do trajeto; os dias ruins, que são obviamente os baixos, e tem aquela espiral que a gente desce, que são os dias loucos.
Sinceramente, não sei em que dia estou hoje.
Alegrias, tenho tido muito poucas na vida. São estranhas e perto de gente que não conheço. No máximo, perto de algum novo "amigo" - como foi a primeira visita que recebi na vida que não era de parente. Momentos realmente alegres, mas não completamente alegres, se me faço entender. Porque a ausência tem status de presença constante na vida de quem perdeu o maior amor que já sentiu. E ela fica lá, cutucando o tempo todo, se fazendo lembrar. É um inferno mental.
Daí tem o que as pessoas me dizem. Elas tentam adivinhar o que estou sentindo, em que momento do processo de perda estou, se estou fazendo algo específico que está sendo difícil pra mim. Como, por exemplo, me desfazer das coisas da minha mãe. É impressionante como as pessoas em geral se preocupam com isso, das mais variadas origens. Até a vizinha, que estava receosa de vir falar comigo no momento errado, tocou no assunto. E também ouço as coisas mais diferentes: que devo mudar a cara do quarto logo, que devo me desfazer de tudo, que devo esperar o tempo certo.
Se o problema todo fossem as coisas dela. O problema é a lembrança de tudo, em tudo. Não olhar os objetos vai fazer pouco por mim nesse sentido.
Tem também quem diga que não devo me entregar, que não devo deixar a depressão tomar conta de mim. Falar é tão fácil. É fácil sobretudo se você tem outras preocupações na vida, outras pessoas que efetivamente dependem de você, o que não é o meu caso - a menos que você considere como pessoas as doze patinhas que me acompanham onde quer que eu vou. Elas, sim, tem sido minhas companheiras constantes.
E tem também as coisas que não posso dizer às pessoas. Se elas realmente soubessem o que se passa dentro de mim. Se soubessem o que é andar por aí sem sentido, desconhecendo o mundo em volta e a você mesmo, perdendo o gosto por tudo que antes preenchia sua vida - e eu fico tentando trazer isso de volta, comprando mais livros que nunca vou ler, comprando cosméticos achando que vou mesmo "cuidar de mim" e me animar, saindo sozinha e me autogratificando com qualquer coisa que eu ache importante naquele momento. Faço planos que não vou cumprir, de viajar e conhecer lugares novos.
A verdade é que nada mais parece importante.
A verdade é que perdi o interesse nesse mundo.
Enquanto isso, olho pela janela e vejo o dia que está tão bonito. Mas pra mim tanto faz. Sozinhas as lágrimas, sozinhas as pequenas alegrias. Sozinhos meus olhos. Ninguém mais se importa.
E, pra ser sincera, nem eu me importo mais.
Começa por essa sensação de estar numa realidade paralela. Uma boa comparação seria dizer que, de repente, virei integrante da Caverna do Dragão. Estou vivendo com uma realidade que me foi imposta, que é impossível de se crer e absolutamente fantasiosa (para mim) e todos os dias tenho de matar algum monstro.
A diferença é que no mundo paralelo em que estou não tem um Mestre dos Magos para me confundir. Mas Vingadores, esses tem aos montes. E não tenho outros amigos para andar comigo nessa jornada pelo meu mundo imaginário.
Fora isso, tenho andado em looping nalguma espécie de montanha-russa. Tem os dias bons, que são os pontos altos do trajeto; os dias ruins, que são obviamente os baixos, e tem aquela espiral que a gente desce, que são os dias loucos.
Sinceramente, não sei em que dia estou hoje.
Alegrias, tenho tido muito poucas na vida. São estranhas e perto de gente que não conheço. No máximo, perto de algum novo "amigo" - como foi a primeira visita que recebi na vida que não era de parente. Momentos realmente alegres, mas não completamente alegres, se me faço entender. Porque a ausência tem status de presença constante na vida de quem perdeu o maior amor que já sentiu. E ela fica lá, cutucando o tempo todo, se fazendo lembrar. É um inferno mental.
Daí tem o que as pessoas me dizem. Elas tentam adivinhar o que estou sentindo, em que momento do processo de perda estou, se estou fazendo algo específico que está sendo difícil pra mim. Como, por exemplo, me desfazer das coisas da minha mãe. É impressionante como as pessoas em geral se preocupam com isso, das mais variadas origens. Até a vizinha, que estava receosa de vir falar comigo no momento errado, tocou no assunto. E também ouço as coisas mais diferentes: que devo mudar a cara do quarto logo, que devo me desfazer de tudo, que devo esperar o tempo certo.
Se o problema todo fossem as coisas dela. O problema é a lembrança de tudo, em tudo. Não olhar os objetos vai fazer pouco por mim nesse sentido.
Tem também quem diga que não devo me entregar, que não devo deixar a depressão tomar conta de mim. Falar é tão fácil. É fácil sobretudo se você tem outras preocupações na vida, outras pessoas que efetivamente dependem de você, o que não é o meu caso - a menos que você considere como pessoas as doze patinhas que me acompanham onde quer que eu vou. Elas, sim, tem sido minhas companheiras constantes.
E tem também as coisas que não posso dizer às pessoas. Se elas realmente soubessem o que se passa dentro de mim. Se soubessem o que é andar por aí sem sentido, desconhecendo o mundo em volta e a você mesmo, perdendo o gosto por tudo que antes preenchia sua vida - e eu fico tentando trazer isso de volta, comprando mais livros que nunca vou ler, comprando cosméticos achando que vou mesmo "cuidar de mim" e me animar, saindo sozinha e me autogratificando com qualquer coisa que eu ache importante naquele momento. Faço planos que não vou cumprir, de viajar e conhecer lugares novos.
A verdade é que nada mais parece importante.
A verdade é que perdi o interesse nesse mundo.
Enquanto isso, olho pela janela e vejo o dia que está tão bonito. Mas pra mim tanto faz. Sozinhas as lágrimas, sozinhas as pequenas alegrias. Sozinhos meus olhos. Ninguém mais se importa.
E, pra ser sincera, nem eu me importo mais.
Estados
Estou chata.
Estou triste.
Estou deprimida.
Estou auto-indulgente.
Não estou sendo eu.
E estou me dando o direito de estar e de não estar muita coisa. Simples assim.
Estou triste.
Estou deprimida.
Estou auto-indulgente.
Não estou sendo eu.
E estou me dando o direito de estar e de não estar muita coisa. Simples assim.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Reflexões quase feministas
A pergunta que não quer calar: porque raios eu só encontro homem ogro na vida? E nem falo na vida amorosa, não, falo num todo.
Homem babaca que não sabia tratar a mãe e não sabe tratar a irmã não vai tratar bem nenhuma mulher de sua vida. Custa respeitar mais as pessoas que estão ao redor? Custa tratar quem é da família melhor, como GENTE e não como uma espécie de dejeto?
Fico vendo alguns posts de moças feministas, vejo a exaltação do 'mascus' quando elas falam diretamente do que acontece... e concluo que isso é generalizado, não acontece só na minha casa.
Tratar bem uma mulher vai fazer um cara ser menos homem, é isso? Não estou falando dessas bobagens de abrir porta, puxar cadeira. Estou falando de tratar a pessoa como ela é, igual na sua desigualdade, como ser humano nas suas limitações e defeitos. Eu não sou empregada de ninguém, não sou cozinheira particular nem propriedade de ninguém. Se EU decidir cuidar da pessoa, que seja visto como um gesto da minha própria vontade, não como obrigação de mulher.
Qual é a grande transgressão de querer o meu espaço, de querer respeito e não ouvir um xingamento a cada vez que me recuso a agir como esperam que eu aja?
(E toda essa falação porque decidi que não vou mais cuidar de uma casa sozinha, que tem 3 adultos e só dois deles estão trabalhando. Vejam bem!)
Homem babaca que não sabia tratar a mãe e não sabe tratar a irmã não vai tratar bem nenhuma mulher de sua vida. Custa respeitar mais as pessoas que estão ao redor? Custa tratar quem é da família melhor, como GENTE e não como uma espécie de dejeto?
Fico vendo alguns posts de moças feministas, vejo a exaltação do 'mascus' quando elas falam diretamente do que acontece... e concluo que isso é generalizado, não acontece só na minha casa.
Tratar bem uma mulher vai fazer um cara ser menos homem, é isso? Não estou falando dessas bobagens de abrir porta, puxar cadeira. Estou falando de tratar a pessoa como ela é, igual na sua desigualdade, como ser humano nas suas limitações e defeitos. Eu não sou empregada de ninguém, não sou cozinheira particular nem propriedade de ninguém. Se EU decidir cuidar da pessoa, que seja visto como um gesto da minha própria vontade, não como obrigação de mulher.
Qual é a grande transgressão de querer o meu espaço, de querer respeito e não ouvir um xingamento a cada vez que me recuso a agir como esperam que eu aja?
(E toda essa falação porque decidi que não vou mais cuidar de uma casa sozinha, que tem 3 adultos e só dois deles estão trabalhando. Vejam bem!)
Diário da Rebeldia Doméstica - dia 1
Então era assim: minha família é uma dessas famílias tipicamente brasileiras, calcadas fortemente no patriarcado. Não vou entrar em muitos detalhes, mas vamos dizer que minha mãe, apesar de ter ideias avançadas por um lado, era bem conservadora de outro.
Sendo assim, criou a mim e a meu irmão de formas diferentes.Novidade nenhuma nisso. É o "costume".
Enquanto eu comecei a lavar louça e cuidar de casa e de criança (o irmão, claro) aos nove anos de idade, o rebento nunca foi ensinado sequer a arrumar a própria cama.
Era minha mãe quem fazia tudo. Era ela quem brigava comigo - COMIGO - porque eu não "cuidava" do meu irmão. Foi assim até o último dia de vida dela. A última coisa que ela disse pro meu irmão foi: 'ajude sua irmã a cuidar da casa'.
Não preciso dizer que isso não aconteceu.
Nos primeiros meses, eu, perdida, tentava me agarrar à antiga rotina fazendo tudo que minha mãe fazia. Agora que percebo o quanto estou trabalhando sozinha, ficando cansada e ME deixando de lado, comecei uma pequena rebeldia doméstica. Só que tá difícil pro povo aqui de casa perceber que a empregada antiga morreu e que uma nova, só contratando.
Claro que virou briga. Claro que estou ouvindo xingamentos. Claro que a errada sou eu.
Numa cultura em que o homem manda, eu deveria simplesmente abaixar a minha cabeça e cuidar da macharada da casa. Só que não tem nada escrito no contrato da vida que a mulher tem que ser subserviente ao homem e cuidar dele como se fosse um bebezinho.
A menos que ele seja seu filho e enquanto não consiga se arranjar por conta.
Daí que o mero fato de eu ter decidido ocupar o quarto da minha mãe, me mudar com minhas coisas pra lá e usar o banheiro que era dela, com tudo novinho, está causando um rebosteio nesta casa.
A saída mais lógica seria procurar meu próprio canto.
A realidade é que não tenho dinheiro.
E, digam, qual é o problema de eu querer meu próprio espaço, mesmo que seja dentro da minha casa? Qual é o problema de eu deixar claro que não sou mãe de ninguém e que não vou ficar camelando pros outros assistirem à TV o dia inteiro, ou dormir, ou jogar videogame?
Eu trabalho. Todo mundo trabalha. Mas dividir tarefas está sendo um parto. Uns trabalham muito enquanto outros vivem a doce folga.
Como a cooperação não é igual, então o tratamento também não é. Agora cada um cuida do seu espaço, da sua roupa e da sua comida. Se não estiver bom, então, sinto muito. Sei que eu terei roupa passada, comida e um quarto limpo. Afinal, só dependo de mim mesma pra conseguir isso.
Os próximos capítulos eu conto depois.
Sendo assim, criou a mim e a meu irmão de formas diferentes.Novidade nenhuma nisso. É o "costume".
Enquanto eu comecei a lavar louça e cuidar de casa e de criança (o irmão, claro) aos nove anos de idade, o rebento nunca foi ensinado sequer a arrumar a própria cama.
Era minha mãe quem fazia tudo. Era ela quem brigava comigo - COMIGO - porque eu não "cuidava" do meu irmão. Foi assim até o último dia de vida dela. A última coisa que ela disse pro meu irmão foi: 'ajude sua irmã a cuidar da casa'.
Não preciso dizer que isso não aconteceu.
Nos primeiros meses, eu, perdida, tentava me agarrar à antiga rotina fazendo tudo que minha mãe fazia. Agora que percebo o quanto estou trabalhando sozinha, ficando cansada e ME deixando de lado, comecei uma pequena rebeldia doméstica. Só que tá difícil pro povo aqui de casa perceber que a empregada antiga morreu e que uma nova, só contratando.
Claro que virou briga. Claro que estou ouvindo xingamentos. Claro que a errada sou eu.
Numa cultura em que o homem manda, eu deveria simplesmente abaixar a minha cabeça e cuidar da macharada da casa. Só que não tem nada escrito no contrato da vida que a mulher tem que ser subserviente ao homem e cuidar dele como se fosse um bebezinho.
A menos que ele seja seu filho e enquanto não consiga se arranjar por conta.
Daí que o mero fato de eu ter decidido ocupar o quarto da minha mãe, me mudar com minhas coisas pra lá e usar o banheiro que era dela, com tudo novinho, está causando um rebosteio nesta casa.
A saída mais lógica seria procurar meu próprio canto.
A realidade é que não tenho dinheiro.
E, digam, qual é o problema de eu querer meu próprio espaço, mesmo que seja dentro da minha casa? Qual é o problema de eu deixar claro que não sou mãe de ninguém e que não vou ficar camelando pros outros assistirem à TV o dia inteiro, ou dormir, ou jogar videogame?
Eu trabalho. Todo mundo trabalha. Mas dividir tarefas está sendo um parto. Uns trabalham muito enquanto outros vivem a doce folga.
Como a cooperação não é igual, então o tratamento também não é. Agora cada um cuida do seu espaço, da sua roupa e da sua comida. Se não estiver bom, então, sinto muito. Sei que eu terei roupa passada, comida e um quarto limpo. Afinal, só dependo de mim mesma pra conseguir isso.
Os próximos capítulos eu conto depois.
Começando a vida
Olá, terráqueos.
Bom, não sei se tenho (ou devo) explicar muita coisa. Eu era blogueira literária. Adorava um monte de coisas. Tinha um mundo firme e bem estabelecido (ou nem tanto).
Enfim. As coisas estavam mais ou menos firmes, quando repentinamente minha mãe morreu. Pá. Puf. Simples assim.
E eu, que já não tinha muita companhia no mundo, fiquei sozinha de uma vez. Tem duas pessoas aqui, que nominalmente são meus familiares, mas que na prática não são tanto assim.
Seja como for, resolvi escrever uma espécie de blog diarinho, pra poder desabafar e compartilhar as minhas dúvidas, meus medos, minhas conquistas e minhas raivas. Sem pressão, sem cobranças. Vou entrar aqui, escrever e pronto. Pra não ficar amolando desconhecidos que me seguem no twitter e no Facebook, por exemplo. Prefiro entrar aqui, fazer meu desabafo, desanuviar minha mente e quem quiser que leia.
Se ninguém ler, tanto melhor. Vou me sentir bem do mesmo jeito.
Se agora só tenho às palavras, paciência. Que elas me façam companhia.
Bom, não sei se tenho (ou devo) explicar muita coisa. Eu era blogueira literária. Adorava um monte de coisas. Tinha um mundo firme e bem estabelecido (ou nem tanto).
Enfim. As coisas estavam mais ou menos firmes, quando repentinamente minha mãe morreu. Pá. Puf. Simples assim.
E eu, que já não tinha muita companhia no mundo, fiquei sozinha de uma vez. Tem duas pessoas aqui, que nominalmente são meus familiares, mas que na prática não são tanto assim.
Seja como for, resolvi escrever uma espécie de blog diarinho, pra poder desabafar e compartilhar as minhas dúvidas, meus medos, minhas conquistas e minhas raivas. Sem pressão, sem cobranças. Vou entrar aqui, escrever e pronto. Pra não ficar amolando desconhecidos que me seguem no twitter e no Facebook, por exemplo. Prefiro entrar aqui, fazer meu desabafo, desanuviar minha mente e quem quiser que leia.
Se ninguém ler, tanto melhor. Vou me sentir bem do mesmo jeito.
Se agora só tenho às palavras, paciência. Que elas me façam companhia.
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