terça-feira, 6 de agosto de 2013

Reflexões quase feministas

A pergunta que não quer calar: porque raios eu só encontro homem ogro na vida? E nem falo na vida amorosa, não, falo num todo.

Homem babaca que não sabia tratar a mãe e não sabe tratar a irmã não vai tratar bem nenhuma mulher de sua vida. Custa respeitar mais as pessoas que estão ao redor? Custa tratar quem é da família melhor, como GENTE e não como uma espécie de dejeto?

Fico vendo alguns posts de moças feministas, vejo a exaltação do 'mascus' quando elas falam diretamente do que acontece... e concluo que isso é generalizado, não acontece só na minha casa.

Tratar bem uma mulher vai fazer um cara ser menos homem, é isso? Não estou falando dessas bobagens de abrir porta, puxar cadeira. Estou falando de tratar a pessoa como ela é, igual na sua desigualdade, como ser humano nas suas limitações e defeitos. Eu não sou empregada de ninguém, não sou cozinheira particular nem propriedade de ninguém. Se EU decidir cuidar da pessoa, que seja visto como um gesto da minha própria vontade, não como obrigação de mulher.

Qual é a grande transgressão de querer o meu espaço, de querer respeito e não ouvir um xingamento a cada vez que me recuso a agir como esperam que eu aja?

(E toda essa falação porque decidi que não vou mais cuidar de uma casa sozinha, que tem 3 adultos e só dois deles estão trabalhando. Vejam bem!)

2 comentários:

  1. Aff! Homens acham que têm o direito de tudo!
    Vejo muitos textos de feministas e sei o quanto é complicado para as mulheres serem tratadas com respeito.

    Infelizmente, não é só contigo.
    Aqui em casa meu pai é o único dentre três mulheres. Ele é muito solícito e ajuda bastante nas tarefas domésticas, mas ainda assim age como o "macho alfa" e me tira do sério com algumas de suas opiniões. Além de achar que o que ele deseja é ordem (e também de que o trabalho dele é o único que cansa, embora todo mundo aqui em casa trabalhe).
    Enfim, como mulheres devemos impor a nossa igualdade. Não é querer mais, é querer dignidade e respeito.

    Beijos,
    Nanie

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  2. O negócio é generalizado. É que poucas gritam por liberdade.

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